domingo, 3 de abril de 2016

DEFUMAÇÃOES

DEFUMAÇÃOES


Defumação para atrair Sorte, Dinheiro e Movimento para Casa Comercial:
Folha de louro
Cravo-da-índia (cravinho)
Erva doce
Dandá-da-costa (ralado)
Açúcar mascavo
Canela em pó.
Misturar todos estes ingredientes acima citados, e colocar em uma brasa para fazer defumação, defumar a casa comercial, de fora para dentro, pedindo tudo de bom para o comércio, deixar queimar toda a defumação.

Fazer esta defumação, em um dia de segunda-feira de lua crescente e cheia.

Defumação para atrair Clientes e Movimento para Casa Comercial:
Açúcar refinado
Incenso de igreja
Breu
Erva doce
Semente de girassol.
Misturar todos estes ingredientes, colocar em uma brasa para fazer a defumação, de fora para dentro, sempre com os pensamentos positivos.
Fazer esta defumação, qualquer dia da semana, exceto aos domingos.

Defumação para afastar Mal Fluído de uma Casa:
Fumo de rolo
Casca de alho
Pó de café.

Misturar o fumo, a casca de alho, pó de café, fazer defumador de dentro para fora, enquanto estiver fazendo a defumação, manter um copo de água na porta da saída, quando terminar, despachar a água na rua

CANDOMBLÉ DE ANGOLA


CANDOMBLÉ DE ANGOLA


A "nação" Angola, de origem Banto, adotou o panteão dos orixás iorubás (embora os chame pelos nomes de seus esquecidos inkisis, divindades bantos, assim como incorporou muitas das práticas iniciáticas da nação queto.

Sua linguagem ritual, também intraduzível, originou-se predominantemente das línguas quimbundo e quicongo.

Nesta "nação", tem fundamental importância o culto dos caboclos, que são espíritos de índios, considerados pelos antigos africanos como sendo os verdadeiros ancestrais brasileiros, portanto os que são dignos de culto no novo território a que foram confinados pela escravidão.

O candomblé de caboclo é uma modalidade da nação angola, centrado no culto exclusivo dos antepassados indígenas.

Foram provavelmente o candomblé angola e o de caboclo que deram origem à umbanda.

Há outras nações menores de origem banto, como a congo e a cambinda, hoje quase inteiramente absorvidas pela nação angola.

O Deus supremo e Criador é Nzambi ou Nzambi Mpungu; abaixo dele estão os Jinkisi/Minkisi, divindades do Panteão Bantu.

Essas divindades se assemelham a Olorun e Orishás da Mitologia Yorubá, e Olorum e Orixá do Candomblé Ketu.

Os principais Minkisi são:
Aluvaiá,
Bombo Njila,
Pambu Njila:

Intermediário entre os seres humanos e o outros Jinkice (cf. Exú (orixá)).

Nkosi: Senhor dos Caminhos, das estradas de terra

Mukumbe, Biolê, Buré: qualidades ou caminhos desse Nkisi

Ngunzu: engloba as energias dos caçadores de animais, pastores, criadores de gado e daqueles que vivem embrenhados nas profundezas das matas, dominando as partes onde o sol não penetra.

Kabila: o caçador pastor. O que cuida dos rebanhos da floresta.

Mutalambô, Lembaranguange: caçador, vive em florestas e montanhas; deus de comida abundante.

Gongobira: caçador jovem e pescador.

Mutakalambô: tem o domínio das partes mais profundas e densas das florestas, onde o Sol não alcança o solo por não penetrar pela copa das árvores.

Katendê: Senhor das Jinsaba (folhas). Conhece os segredos das ervas medicinais.

Nzazi, Loango: São o próprio raio.

Kavungo, Kafungê, Kingongo: deus de saúde e morte.

Nsumbu - Senhor da terra, também chamado de Ntoto pelo povo de Kongo.

Hongolo ou Angorô: auxilia a comunicação entre os seres humanos e as divindades.

Kitembo: Rei de Angola. Senhor do tempo e estações.

Kaiangu: têm o domínio sobre o fogo.

Matamba, Bamburussenda, Nunvurucemavula: qualidades ou caminhos de Kaiangu

Kisimbi, Samba_Nkice: a grande mãe; deusa de lagos e rios.

Ndanda Lunda: Senhora da fertilidade, e da Lua, muito confundida com Hongolo e Kisimbi.

Kaitumbá, Mikaiá, Kokueto: deusa do oceano.

Nzumbarandá: a mais velha das Nkisi

Nwunji: Senhora da justiça. Representa a felicidade de juventude e toma conta dos filhos recolhidos.

Lembá Dilê, Lembarenganga, Jakatamba, Kassuté Lembá, Gangaiobanda: conectado à criação do mundo.

Ritual
Na Angola, os sacramentos são:
1 - Massangá: Ritual de batismo de água doce (menha), na cabeça (mutue), do iniciado (ndumbi), usando-se ainda o kezu (Obi).
2 - Nkudiá Mutuè: (Bori) - ritual de colocação de forças (Kalla ou Ngunzu (Angola) = Asé (Axé) = Muki (Congo)), através do sangue (menga) de pequenos animais.
3 - Nguecè Benguè Kamutué: ritual de raspagem, vulgarmente chamado de feitura de santo.
4 - Nguecè Kamuxi Muvu: Ritual de obrigação de 1 ano.
5 - Nguecè Katàtu Muvu: Ritual de obrigação de 3 anos (Nguece = obrigação), nessa obrigação, faz-se o ritual de mudança de grau de santo.
6 - Nguecè Katuno Muvu: Ritual de obrigação de 5 anos, preparação quase que idêntica a de um ano, só que acompanhada de muitas frutas.
7 - Nguecè Kassambá Muvu: ritual de obrigação de 7 anos, quando o iniciado receberá seu cargo, passado na vista do público, sendo elevado ao grau de Tata Nkisi (Zelador) ou Mametu Nkisi (Zeladora).

As obrigações, são de praxe para os rodantes, porque Kota (ekedi) e Kambondo (Ogã), já recebem seus cargos na feitura, portanto já nascem com suas ferramentas de trabalho, dão suas obrigações para aprimorar seus conhecimentos.

Em Angola, quem passa cargo são os enredos de Dandalunda. Isto é, não é preciso ser filho de Dandalunda, mas é ela quem autoriza aquela pessoa a receber o cargo.

Após 7 anos de obrigações, se renovarão a cada ano com rito de obi ou borí, conforme o caso, repetindo-se as obrigações maiores de 7 em 7 anos para renovar e conservar o indivíduo forte, transformando-o em Kukala Ni Nguzu- Um ser forte.

Kunha Kele: Sacramento realizado 3 meses e 21 dias após a feitura (tirada de kele), quando o santo soltará a Kuzuela = Ilá.

Ordem de barco (sequência das pessoas recolhidas juntas para iniciação) na Angola

1º - Kamoxi,
2º - kaiari,
3º - katatu,
4º - Kakuanam,
5º - kakatuno,
6º - Kassagulu,
7º - Kassambà.

Na hierarquia de Angola o cargo de maior importância e responsabilidade são: é mais frequente se dizer Tata Nkisi (homem) ou Mametu Nkisi (mulher).

O início e orgulho de uma nação


No ano de 1881, em Salvador – BA, nasce Manuel Bernardino da Paixão.
Em 1919, Bernardino iniciou-se na 
Nação do Kongo, pelas mãos do
Muxikongo (designação das pessoas naturais do Kongo),
Manuel Nkosi, sacerdote iniciado na África.

E sua dijina era Ampumandezu. Quando Manuel Nkosi kufou (morreu), Bernardino procurou sua amiga Maria Genoveva do Bonfim – Mam’etu Tuhenda Nzambi, do Tumba Nsi (outra importante raiz de Candomblé de Angola) que era mais conhecida como Maria Neném.

Foi com ela, que Bernardino tirou a Maku-a Mvumbi (Mão do Morto), pois não havia outras casas de culto Kongo em Salvador.

Como o culto de Angola possui muitas diretrizes do Kongo, acredita-se que ele tenha escolhido o Tumba Nsi por este motivo.

Maria Neném era filha-de-santo de Roberto Barros Reis, escravo angolano, de propriedade da família Barros Reis, que lhe emprestou o nome pelo qual era conhecido.

A cerimônia de Maku-a-Mvumbi, a qual Bernardino se submeteu, coincidiu com a iniciação de Manoel Ciriaco de Jesus, nascido em 08 de agosto de 1892, também na Bahia.

A partir daí, Bernardino e Ciriaco se tornaram amigos. Ciriaco, anos mais tarde, após o falecimento de seu irmão-de-santo mais velho, Manuel Kambambi, que na época tinha casa aberta na Bahia, o sucedeu no terreiro que hoje é conhecido por Tumba Juncara (outra importante raiz de Candomblé de Angola).

Com o passar do tempo, Bernardino já muito famoso, fundou o Inzo Manzo Bandukenké (Bate Folha), situado na Mata Escura, em Salvador, Bahia.

O terreno onde está estabelecido o Candomblé, é cercado de árvores centenárias e considerado o maior Terreiro do Brasil que, na época, foi presenteado à Bamburusema (lansã), seu segundo mukixi, já que o primeiro era gamgainbanda (Oxalá velho).

Logo, pelas origens de Manuel Nkosi, o Bate Folha é Kongo e, mantém o Angola, por parte de Maria Neném.

No dia 04 de dezembro de 1929, Bernardino tirou seu primeiro barco, cujo Rianga (1º Filho da casa), foi João Correia de Mello, que também era de Lemba (Oxalá novo).

Tat’etu Ampumandezu iniciou cinco barcos: quatro na Mata-Escura e um na casa da filha.

Nesses cinco barcos ele só fez dois filhos-de-santo homens: João Correia de Mello (João Lessenge), que foi o primeiro e Bandanguame, do segundo barco.

O Bate Folha do Rio de Janeiro

Por volta de 1938, João Correia de Mello, conhecido como João Lessenge (Lessengue), mudou-se para o Rio de Janeiro.

Ao chegar, Lessenge foi morar na Rua Navarro, no Catumbi. Trouxe em sua companhia, alguns irmãos de santo, Mãe Ngukui, chegaram mais tarde em 1952
João Lessenge conheceu outras pessoas de santo, em sua maioria oriundas da Bahia, passando então a participar dos rituais das diversas casas de Candomblé, já existentes na cidade.

Teve como grande amigo e conselheiro, pai pequeno Virgílio Angorense, daí houve uma grande afinidade e algumas liturgias assimiladas do Jeje.

No início dos anos 40, Lessenge comprou um terreno com aproximadamente 5.000 metros quadrados, no bairro Anchieta, fundando ali, o Inzo Kupapa Unsaba, mais conhecido como Bate Folha do Rio de Janeiro.

Quando Bernardino faleceu, Tat’etu Lessenge foi escolhido para assumir a casa, o Manzo Bandukenké, mas ele já havia fundado sua casa no Rio de Janeiro e não pode assumir a responsabilidade, que foi passada a Bandanguamê, que era de Kavungo.

O terreiro de Salvador é Bate Folha, porque o nome da fazenda que Tat’etu Ampumandezu comprou para fixar a roça, tinha esse nome.

Já no Rio de Janeiro, Tat’etu Lessenge quis colocar um nome que desse referência a casa onde foi iniciado e ficou Bate Folha também.

João Lessenge tirou doze barcos, sendo o primeiro em 26 de novembro de 1944, e o último em 08 de novembro de 1969.

No dia 29 de setembro de 1970, às 23:40h, morre João Lessenge, o senhor do Bonfim de Anchieta.

Após o falecimento de Tat’etu Lessenge, em 1970, o Bate Folha do Rio de Janeiro atravessou um prolongado luto.

Somente em 1972, em ocasião de Luvaiu (Cerimônia de Sucessão), que o Bate Folha do Rio de Janeiro reabriu, sendo ali investida, no cargo como Mam’etu riá Nkisi (Sacerdote Chefe), sua sobrinha e filha-de-santo, Mabeji – Floripes Correia da Silva Gomes, tornando-se, herdeira de seu tio Lessenge.

Mam’etu Mabeji, baiana do bairro da Liberdade, chegou ao Rio de Janeiro para residir com o seu tio João Lessenge em 19 de outubro de 1946 e iniciou-se no Candomblé em 20 de abril de 1947.

Está à frente do Inzo Kupapa Unsaba, há 34 anos, promovendo e preservando os ritos bantus e kongo, de um modo magistral.

Kigua ao povo do Bate Folha, à Mam’etu Mabeji. Kigua, também, àqueles que com carinho e seriedade, contribuíram para a preservação dos ritos que começaram a ser disseminados ou com Tat’etu Ampumandezu e Tat’etu Lessenge.

A Tat’etu Paulo Mutaua, Mam’etu Sissime, Mam’etu Sambadiamongo, Mam’etu Kilu e tantos outros, que já não estão mais conosco.

E kigua aos que ainda mantém acesa a chama do Angola/Kongo, Mam’etu Maza Kessy, Mam’etu Ofalamim.

E tantos outros que seria quase impossível citá-los, dado o tamanho que está família se tornou.

Falar sobre essa raiz é falar sobre a história do Candomblé no Brasil.

Esta Ndanji (raiz) inestimável, não sentiu a necessidade de “aportuguesar” as cantigas.

Sempre procurou se aprofundar no culto, e talvez por isso aqui houve essa ketualização que ocorre em algumas casas.


SACUDIMENTO COM FOLHAS DE ERVAS



SACUDIMENTO COM FOLHAS DE ERVAS

PROCEDIMENTO USADO NA UMBANDA E EM ALGUMAS CASAS DE CANDOMBLÉ

É um procedimento muito  importante na umbanda e feito por antigos  [pais de santo], uma prática pouco vista nos dias de hoje, mas quero deixar claro que sacudimento não é a mesma coisa que  “Bate Folhas “, é “outra coisa “, sacudimento antigo não era só passar as folhas das ervas, a pessoa tinha que ficar dando pulos como fazemos na roda de fundanga, mas confundem e tudo é chamado da mesma forma. 
O  passa folha ou sacudimento também não é a mesma coisa que o bate folhas, vamos explicar a seguir: 
Para ser feito o passa folha, você faz uma roda de pemba, e nas extremidades faz-se uma estrela, um raio ou uma cruz e no centro  a estrela de cinco pontas, ou o que seu caboclo solicitar dentro destas marcações coloque algo, ou seja em cima ,coloque pedra, amuleto, vela, cristais etc, o que for sugerido para  você, sempre no total de quatro o quinto elemento será a pessoa. 
Se no seu templo ou casa etc tiver firmeza no centro do local faça em cima dela, caso não for no templo escolha um local apropriado, feito o circulo na saída do mesmo a frente para a direita coloque 3 pedras maiores que tenham vinda de cachoeira, pedreira rio etc .
Esta feito o que será preciso para iniciar os trabalhos, se for fazer com várias pessoas, tem que ser feito uma por vez e as outas não podem ver o que será feito, por causa das energias, colocar a pessoas dentro, passar o chumaço de folhas ,e passar no corpo todo da pessoa, e ao passar bater 3 vezes no chão com estas folhas e, fazendo sua oração ou o que achar melhor. 
Pegue a pessoa pelas mão e faça-a passar entre as pedras que estão fora do circulo, se tiver porta na direita de seu templo ou casa ela tem que sair por esta porta, e caso não tiver a porta ,ela sai pela direita e você a conduz de volta pelo lado esquerdo, ou seu cambono, sempre segurando-a pela mão, o porque levar pelas mãos, ao entrar no circulo e ser passado as folhas será tirada toda energia negativa da pessoa e, ao tirá-la do circulo ,passar por entre as pedras  , a energia se renova e a pessoa sempre descalça volta ao seu lugar e será totalmente  energizada. 
Isto é comprovado em vários anos de realização, é uma forma de ajudar a pessoa com qualquer problema, obs: isto não poderá ser feito gratuitamente, ou seja os Pagés na África não faziam se não recebessem algo, ou seja : grãos, ovelhas, galinhas etc. etc. 
E é uma forma da pessoa não duvidar de seu efeito, portanto se você ao  pedir algo para seu templo  ex:  velas, pemba, pó para defumar, alfazema  etc , é a melhor forma de pagamento que você terá, e sua credibilidade será enorme, esta é a forma mais utilizada na Umbanda de raiz, as folhas para ser usada podem ser:
FOLHAS DE  MANGUEIRA, FOLHAS DE GOIABEIRA, FOLHAS DE AROEIRA, FOLHAS DE EUCALIPTO FOLHAS DA MAMONA ETC.                                                                 

Isto é apenas uma maneira, podem ser feito  com outras ervas, mas não esqueça, o que mais vai ser colocado a prova é sua credibilidade, e nunca confundir  bate folhas com sacudimento, passo abaixo como deve ser feito o bate folhas, com os mesmos   tipos de ervas:

BATE  FOLHAS
Este procedimento deve ser feito nas casas que as pessoas estão também sem energias, com vários problemas, brigas, doenças etc e principalmente na casa de quem for feito o passa folha ou sacudimento, você faça um chumaço de ervas, bem forte como as descritas acima ou a que seu falangeiro  quiser , e ao ir na casa da pessoa firme seu conga, peça proteção e vá, ao entrar já solicita permissão para quem de direito, ou seja quem te acompanha para este trabalho, seja caboclo ou quem for, entre na residência e com as pessoas dentro vá em todos  cômodos e vá batendo as folhas de cima para baixo, e dizendo sua oração
Bata nos moveis, nas camas, na   cozinha, nos banheiros principalmente, e se for casa térrea, vá batendo até o portão, e peça para a pessoa fazer isto mais 2 vezes , caso você não possa ir, e as folhas que sejam jogadas na cachoeiras, rios, em local de mato, jamais em vasos no quintal, de preferencia mais longe possível para as energias ruins  dissiparem 
Depois disto você sai da casa no portão   de costas para fora , solicite para a pessoa pegar um balde e colocar 3 punhado de sal grosso e ir passando na casa toda  até o portão e jogar a água   que sobrar na  calçada . 
Este procedimento será excelente se for feito mais 2 vezes, você terá a surpresa de ver a pessoa dizer que as coisas estão se harmonizando. 
O caso se for em apartamento, tem que ser feito da mesma maneira, apenas que ao sair na porta para o passar o pano com sal até a soleira ,depois joga a água com o sal no vaso sanitário, é a melhor maneira que existe. Isto é um trabalho de raiz africana, poucos usam hoje em dia, seja você  a usar esta maneira africana.

DEIXAMOS CLARO QUE:
que o bate folhas é desta forma ,só   que em casas. Não em pessoas

O  PASSA FOLHAS :
É só em pessoas, não faça em crianças, só acima de 15 anos, para não mexer com chakras  , para estas tem  benzimento.

O SACUDIMENTO :
É feito da mesma forma do passa folhas, mas a diferença é que a pessoa dentro do circulo, tem que ficar dando pulos, enquanto você bate as folhas, pulos levemente até ser terminado o procedimento, e você precisa ver se a mesma irá aguentar, não pode parar no meio da cerimônia, pois se parar a energia negativa fica mais concentrada, ai você sacerdote, precisa conversar com seu consulente para ver  o que fazer
A Umbanda também é saber se seu consulente tem problemas, para médico cuidar, não somos médicos e sim sacerdotes que ajuda na cura espiritual, e não  enganar e confundir,  ex: uma pessoa idosa, jamais pode fazer sacudimento, pois não aguentará ficar dando pulos, é o que você precisa saber, o que mais vale é sua credibilidade não só o fazer.

Oração para o Bate Folha

Pai de amor e Caridade, transforme esse seu filho, nem sempre consciente de sua missão, em instrumento vivo de vossa vontade.
Para que com essas ervas na mão, ela seja força viva e ativa, limpadora e absorvedora de todos os miasmas, de toda larva astral e toda forma de vida consciente e inconsciente.
Peço que se houver formas espirituais presa nessas pessoas, que sejam libertadas, curadas e assim possa retornar o seu caminho evolutivo, pela vontade de Nosso Criador.
Que assim seja, se faça e será feito.