segunda-feira, 28 de março de 2016

Oríkì Òya



Oríkì Òya

 
Òya
A Floresta escura, a mais profunda obscuridade.
Que agarra e engole você na floresta
Vento da Morte
Quebrou  cabaça, quebrou o arbusto.
Mulher de Sòngó 
Quebrou os dedos
E os intestinos do mentiroso 
Grande Òya
Só ela aproveita os chifres do búfalo
Só ela confronta o morto em seu retorno
Rapidamente ela arruma suas coisas, rapidamente.
Òya mensageira, me carregue nas costas
Não me deixe no chão.
Ela queima como o fogo na lareira.
Em todos os lugares ao mesmo tempo.
Tornado, ela faz tremer a copa das árvores 
Grande Òya
Furacãodesperta Égúngún
Corajosamente pega seu sabre
O ÌyáÌyá o.
Mãe Òya
Não é de hoje que lhe dão honras
Mas há muito tempo
O ÌyáÌyá o.
Mãe Òya
Ela é a única que emprega verdade contra a mentira.
Ela vive na fronteira
Entre a Vida e a Morte
O ÌyáÌyá o.
Se for tambor Bembe, ela dança, ó ela vai dançar.
Quem dança Tambores Bata?
Òya dança!
Quem dança Sekere,
Òya dança!
Esposa de Sàngó, é a única que dançaseja o que for.
Ela vem utilizando disfarce Egúngún por um longo tempo.
Òya tem muita honra.
Ela se virou e tornou-se òrìsà.
Òya guarda a estrada para o mundo e fora dele.
Òya, respeitável e incrível!

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