segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016

HISTORICO SOBRE TATA CAVEIRA DE ANGOLA

HISTORICO SOBRE TATA CAVEIRA DE ANGOLA

Ele trabalha diretamente sob as ordens do Exu mussifim das almas, que por sua vez, é um dos Maiorais da Linha de Cemitério. 
Apresenta-se astralmente sob a forma de uma caveira, tal como o seu chefe direto. 
Veste uma capa preta que o reveste quase integralmente, ficando apenas os pés, mãos e cabeça descoberta. 
Bebe marafo, absinto, vinho, wisck, conhaque, cerveja e fuma charutos escuros.
 Quando em terra, costuma trabalhar com velas amarela/preta/vermelha, fundanga, punhais, pontos riscados, água com sal, flores amarelas. 
Antes da incorporação dessa entidade, o médium sente calafrios, sente virar o estomago, sente náuseas, o corpo enrijece, as mãos suam, diversos tremores percorrem o corpo do médium sempre iniciando dos pés para a cabeça (pois como essa entidade é da Linha de Cemitério) ela “praticamente vem do chão”. 
Por causa dessa particularidade de incorporação, costuma facilitar fazendo com que o médium seja lançado ao chão ou que fique deitado ou de joelhos até a incorporação completa. 
O médium também fica às vezes, com os dentes “tirititando”. Inicialmente, o médium incorporado com essa entidade, levanta-se com dificuldade e também tem dificuldade ao caminhar. 
Costuma brincar com o charuto, fumando-o ao contrario. 
Existe a historia do exu Tatá Caveira, que ele viveu antes de cristo chamava-se Proculo e morreu ele e mais 49 queimados, tudo por causa de um amor!
Adalberon nunca teve escrúpulos. 
Aos quarenta e dois anos tornara-se um comerciante rico e influente na pequena ilha onde sua palavra era quase lei. 
Amealhou sua fortuna a custa de trapaças e mentiras. 
Causara grande sofrimento a muitos rivais que hoje padeciam na miséria enquanto sua riqueza somente aumentava. 
Hoje, porém daria o golpe mais espetacular já imaginado pela sua mente treinada em maquinações perversas. 
Iria até o conselho dos cidadãos e com seu testemunho falso acusaria Cleto de enriquecimento ilícito por roubo nos cofres públicos. 
Era uma mentira muito bem urdida por ele próprio. 
O rapaz tornara-se seu melhor amigo e ele melhor que ninguém sabia de sua inocência. 
Porém Tormena, a mulher de Cleto, tornara-se sua obsessão. 
Faria seu juramento e de antemão sabia que não haveria chance para o jovem.
 Seria degredado e morreria longe da terra onde nascera deixando a mulher e a fortuna nas mãos de quem era seu amigo e confidente, ele. 
Passara a noite em claro planejando a forma mais eloqüente de prestar seu testemunho e orgulhava-se intimamente de sua capacidade e inteligência. 
No dia anterior fora visitar o prisioneiro e jurara defende-lo. - 
Tudo farei meu caro, para que saia ileso dessa acusação vil que te impingem! - 
O rapaz comovido agradeceu: - Muito obrigado meu amigo, sei de vosso apreço por mim e minha família e confio que com seu desmentido, amanhã mesmo estarei livre junto aos meus. 
Porém, se algo der errado prometa-me que cuidará de meus negócios para que a querida Tormena não seja enganada por pessoas inescrupulosas. - 
A resposta veio aliada a um abraço apertado - 
Não te atormentes tudo farei por ti e tua bela esposa. 
Sairás livre! 
Ao final do julgamento, Adalberon sorria intimamente, tudo ocorrera da forma planejada. 
Apenas uma coisa o incomodava, a lembrança do olhar que Cleto lhe lançara no momento em que jurara serem verdades as mentiras apregoadas 
Foi um misto de surpresa, ódio e repulsa que ele sentira de forma profunda. 
Mas isso passaria o que importava era poder ser abraçado pela bela mulher, para ela, juraria ter feito de tudo para salvar seu marido, mas as provas eram concludentes demais. 
Ela, inocente e desamparada não tardaria a perdoá-lo. 
Então seriam felizes. 
Ao chegar à residência do casal notou um movimento estranho, ouviu gritos, acalmou-se, no entanto. 
Era natural que a jovem se desesperasse diante do ocorrido. 
Uma das escravas da casa, ao ve-lo, correu ao seu encontro: - 
Senhor! Dona Tormena se enforcou! - 
A surpresa o fez cambalear, o chão sumiu de seus pés. 
A única lembrança que teve foi do olhar lançado pelo jovem Cleto a ele, uma dor profunda tomou seu peito. 
Caiu, enquanto a escrava tentava segura-lo. 
Nada havia a ser feito. 
O coração do ambicioso homem parara definitivamente. 
Durante muitos anos Adalberon expiou seus inúmeros delitos em zonas espirituais inferiores. 
Hoje nos trabalhos onde se apresenta como o Exu Tata Caveira, mostra-se taciturno e equilibrado, tem um dos períodos mais longos de expiação em sua lei.
 Tornou-se então um conselheiro fiel e justo e, sempre que possível, enaltece as virtudes da verdadeira amizade. 
Sarava Sr. Tata Caveira das almas....
 

Tatá Caveira 
Sua Lenda e de Toda sua Falange Antes de ser uma entidade, Tatá Caveira viveu na terra, assim como todos nós. 
Acredita-se que nasceu em 670 D.C., e viveu até dezembro de 698, no Egito, ou de acordo com a própria entidade, "Na minha terra sagrada, na beira do Grande Rio". 
Seu nome era Próculo, de origem Romana, dado em homenagem ao chefe da Guarda Romana naquela época. 
Próculo vivia em uma aldeia, fazendo parte de uma família bastante humilde.
 Durante toda sua vida, batalhou para crescer e acumular riquezas, principalmente na forma de cabras, camelos e terras. 
Naquela época, para ter uma mulher era necessário comprá-la do pai ou responsável, e esta era a motivação que levou Próculo a batalhar tanto pelo crescimento financeiro. 
Próculo viveu de fato uma grande paixão por uma moça que fora criada junto com ele. 
Porém, sua cautela o fez acumular muita riqueza, pois não queria correr o risco de ver seu desejo de união recusado pelo pai da moça. 
O destino pregou uma peça amarga em Próculo, pois seu irmão de sangue, sabendo da intenção que Próculo tinha com relação à moça, foi peça chave de uma traição muito grave. 
Justamente quando Próculo conseguiu adquirir mais da metade da aldeia onde viviam, estando assim seguro que ninguém poderia oferecer maior quantia pela moça, foi apunhalado pelas costas pelo seu próprio irmão, que comprou-a horas antes. 
Ao saber do ocorrido, Próculo ficou extremamente magoado com seu irmão, porém o respeitou pelo fato ser sangue do seu sangue. 
Seu irmão, apesar de mais velho, era muito invejoso e não possuía nem metade da riqueza que Próculo havia acumulado. 
A aldeia de Próculo era rica e próspera, e isto trazia muita inveja a aldeias vizinhas. 
Certo dia, uma aldeia próxima, muito maior em habitantes, porém com menos riquezas, por ser afastada do Rio Nilo, começou a ter sua atenção voltada para a aldeia de Próculo. 
Uma guerra teve início. 
A aldeia de Próculo foi invadida repentinamente, e pegou todos os habitantes de surpresa. 
Estando em inferioridade numérica, foram todos mortos, restando somente 49 pessoas. 
Estes 49 sobreviventes, revoltados, se uniram e partiram para a vingança, invadindo a aldeia inimiga, onde estavam mulheres e crianças. 
Muitas pessoas inocentes foram mortas neste ato de raiva e ódio. 
No entanto, devido à inferioridade numérica, logo todos foram cercados e capturados. 
Próculo, assim como seus companheiros, foi queimado vivo junto com seu irmão, que agora queimava ao seu lado. 
Esta foi a origem dos 49 exus da linha de Caveira, constituída por todos os homens e mulheres que naquele dia desencarnaram. 
Entre os exus da linha de Caveira, existem: Tatá Caveira, João Caveira, Caveirinha, Rosa Caveira, Dr. Caveira (7 Caveiras), Quebra-Osso, entre muitos outros. 
Por motivo de respeito, não será indicado aqui qual exu da linha de Caveira foi o irmão de Tatá enquanto vivo. 
Exu Caveira na Umbanda Responde na linha do Orixá Obaluayê(omulú). 
Seu Habitat: a Calunga Pequena(Cemitério) 
Trabalha com muita dignidade, não faz o mal e faz o bem para crescer em sua evolução espiritual. 
Esse exu tem muita força e muitos o temem por ignorância de não conhecer sua real forma de bom espírito de luz apesar de não ter paciência. 
E saibam que exu não é demônio e muito menos lúcifer. 
Exu é um espírito com luz e que busca evolução

Um comentário:

  1. O irmão do tata caveira, é o exu caveira. É tanto que o próprio Tatá caveira, faz os seus trabalhos seguindo as ordens de Exú caveira. Eu morei com uma amiga que o Exu dela é o Sr. Exu caveira e o meu tata caveira. Era quem segurava a nossa porteira. Protegiam a nossa casa. E lá eu descobri que eles dois são irmaos.

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