sábado, 27 de fevereiro de 2016

ORISÁ ÒSÒÒSÙ

Orisá Òsòòsù 



Deus dos caçadores, irmão de Ogun, representando a fartura. Tornou-se um Orixá popular, por aventurar-se pelas matas para descobrir novos caminhos para acampamentos, o que deu origem a várias cidades. Apresenta esse Orixá também um lado alquímico, pois conta a lenda que Oxóssi por viver grande parte do tempo na mata, aprendeu com Ossanhe, divindade das folhas, a utilidade e a aplicação de cada essaba.
PERSONALIDADE: Audacioso, exibicionista, cheios de iniciativa, espertas, rápidas, estão sempre alertas, hospitaleiros, generosos, temperamentais, orgulhosos, irrequietos, possuem senso coletivo, senso de responsabilidade e mudam de opinião facilmente.
Cabe acrescentar ainda, que Oxóssi está associado ao frio, à noite e a Lua. Relaciona-se com os animais cujo grito imita a perfeição. Assim é Oxóssi, valente e ágil.
SÍMBOLOS: OFÁ: arco e flecha, capanga e aves.
PAÓ: 3 batidas de palmas, bem espaçadas e levantando-se a cada vez, as mãos fechadas adiante e para cima, lentamente. Em seguida, 7 lentas na frente e as três de reverência, ainda mais lentas, em seguida do adobale.
SAUDAÇÂO: “Okê Oxóssi! Okê aro ode! Ode kokê maior! ”.
FILIAÇÂO: Aparáoká
DIA: Quinta-feira
METAL: Estanho
Oxóssi, é filho de Iemanjá com Orunmilá.
É divinização da floresta, reinando sobre o verde sobre os animais selvagens, dos quais é considerado o dono e dos quais tem todas as virtudes. Oxóssi é sagaz como o leopardo, forte como o leão, leve como um pássaro, silencioso como um tigre, observador como a coruja, sabe se esconder como um tatu, é vaidoso como o pavão, corre como os coelhos, sobe em árvores como macaco, conhece os animais profundamente e com eles partilha o conhecimento da natureza.
Dizem os mitos que aprendeu a caçar com seu irmão Ogum, quando este lhe deu as pontas de flechas e, mais tarde, a espingarda. A essência de Oxóssi é "atingir um objetivo". Fixar um alvo e atingi-lo.
Alimentar a família. Oxóssi sempre foi o responsável por alimentar a família. É considerado o orixá que dá de comer às pessoas, pois sob seus domínios estão os animais e os vegetais. Assim, invoca-se a energia de Oxóssi quando se quer encontrar algo ou atingir algum objetivo e para prover sustento (moral ou físico) durante as jornadas.
No limite, é Oxóssi o patrono da natureza, enquanto Ogum é a cultura. Como sempre foi muito observador aprendeu também os mistérios e poderes das plantas com Ossain, orixá dono dos poderes de cura das folhas, que certa vez o enfeitiçou, levando-o para o fundo da floresta a fim de ter companhia. Iemanjá, sua ciumenta mãe, enfurecendo-se, mandou que Ogum fosse buscar seu irmão na floresta e o arrancasse dos feitiços de Ossain.
Invoca-se Oxóssi, portanto, quando se quer encontrar remédios para certos males, embora seja necessário pedir a Ossain que o remédio faça efeito. Ogum assim o fez, mas como Oxóssi relutasse em voltar ao lar, e ao voltar desfeiteasse sua mãe, está o proibiu de viver dentro da casa, deixando-o ao relento. Como havia prometido ao irmão ser sempre seu companheiro, Ogum foi viver também do lado de fora de casa.
Oxóssi tornou-se o melhor dos caçadores e diz o mito que foi ele quem livrou Araketu, sua cidade, de um grande feitiço das perigosíssimas ajés (feiticeiras africanas) Iyami Oshorongá, que se transformam em pássaros e atacam as pessoas e cidades com doenças e miséria.
Tendo uma destas feiticeiras pousado sobre o palácio do rei de Ketu, e os demais caçadores do reino perdido todas as suas flechas tentando matá-la, Oxóssi, com apenas uma, deu cabo do perigoso pássaro, tendo sido conclamado o rei de Ketu.
Pede-se a Oxóssi, portanto, que destrua feitiços ou energias maléficas.
Um dia, enquanto caçava elefantes para retirar-lhes as presas, Oxóssi encontrou e apaixonou-se por Oxum, a deusa das águas doces e do ouro que repousa em seus leitos e com ela teve um filho, Logun-Edé. Filho da floresta com as águas dos rios, Logun-Edé é considerado o orixá da fartura e da riqueza que ambos os domínios apresentam e dos quais compartilha. Mais adiante eu falo sobre Logun-Edé.
Dia da Semana: terça-feira
Símbolo: ofá (arco e flecha)
Cor: azul e verde (azul pela relação com o ar - no lançamento das flechas - e verde pelas matas)
Elemento: ar e terra
Número: 3
Comida: milho e coco.
Saudação: Okê Arô, Oxóssi!
OXÓSSI (oxo: "caçador; ossi: "noturno")
Oxóssi, deus dos caçadores teria sido o irmão caçula ou o filho de Ogum, é o orixá da caça, chamado muitas vezes de Odé Wawá, ou seja, "Caçador dos Céus". É a divindade da fartura, da abundância, da prosperidade, em seu lado negativo, porém, pode ser também o pai da míngua, da falta de provisão.
A seguir citarei outras importâncias, isto é, atribuições de Oxóssi:
Suas principais características são a ligeireza, a astúcia, a sabedoria, o jeito ardiloso para faturar sua caça. É um orixá de contemplação, amante das artes e das coisas belas.
Como todos os orixás, Oxóssi também está no dia-a-dia dos seres vivos, convivendo intimamente com todos nós. Dentro do Culto, ele é o caçador do Axé, aquele que busca as coisas boas para uma Casa de Santo, aquele que caça as boas influências e as energias positivas.
No dia-a-dia, encontramos o deus da caça no almoço, no jantar, enfim em todas as refeições, pois é ele que provê o alimento. Rege a lavoura, a agricultura, permitindo bom plantio e boa colheita para todos.
O culto a esse orixá é bastante difundido no Brasil, mas pouco lembrado na Nigéria, o que se deve ao fato de Oxóssi ter sido cultuado basicamente em Keto (terra dos panos vermelhos), onde foi consagrado como rei. No século XIX, devido ao tráfico negreiro, a cidade foi praticamente destruída pelos ataques das tropas do rei Daomé. Os filhos consagrados a Oxóssi foram vendidos como escravos no Brasil, Antilhas e Cuba.
É o orixá que cultua o próprio individualismo, tendo determinação para qualquer combate. Outros deuses da caça: Oriluerê, Erinlé, Ibualama, Logun Edé.
Oxóssi – Odé, está ligado à terra virgem. Possui muita importância em Kétu, torna-se Alákétu (rei do Kétu). É àxèxè (princípio dos princípios) dos descendentes de Kétu.
Os Oge (chifres de touro) fazem a comunicação entre o Aiyé e Orún, chamados de: Olugboo hun – o senhor escuta a minha voz.
Oxóssi é um caçador nato, irmão mais novo de Ogum e protetor dos caçadores e policiais de toda ordem. Seus filhos são lutadores, obstinados e não desistem de seus objetivos por nada.
De fortes ligações místicas são capazes até de adquirir poderes sobrenaturais. Acima de tudo, possuem uma alegria contagiante e uma agitação inevitável. Empunha um arco e flecha de ferro e sua cor é o azul celeste claro.
Mitologicamente Oxóssi é filho de Oxalá e Yemanjá, embora esta versão coexista com outra menos conhecida, que diz que o Deus da Caça é filho de Apáokà (Jaqueira).
Oxóssi, Caçador de elefantes, animal associado à realeza e aos antepassados. Vive na floresta, onde moram os espíritos e está relacionado com árvores também.
Oxóssi usa Irukèrè, uma espécie de chicote, feito com pelos do rabo do touro, cujo objetivo maior é dominar os espíritos da floresta, pois o rabo do animal como fica voltado para traz, ou seja, para o passado e para os espíritos dos mortos.
O Irukèrè também serve para espantar os mosquitos e sobretudo as abelhas — mensageiras de Oxóssi, que deixam o seu mel aos pés de Iroko ou do Apáoká
— A verdadeira mãe de Oxóssi, a que lhe deu o tesouro, que nada mais é do que o mel alimento real e o Àsé principal das divindades femininas. As abelhas representam os espíritos de antepassados femininos que povoavam a floresta.
Uma das qualidades de Oxóssi se identifica com a pantera – é o terrível Ode.
Oxóssi conhece a natureza, as plantas, as quais estão associadas à qualidade de Ode Ose Ewe e está ligado ao frio, à noite e a lua. Inclusive vários oriki de Oxóssi confirmam esta associação.
Oxóssi é o único Orixá que entra na mata da morte, joga sobre si um pó sagrado, avermelhado, chamado AROLÉ, que passou a ser um de seus dotes. Este pó o torna imune à morte e aos EGUNS.
ORÔ DE OXOSSI
Omo – Ode – Lailai
Omo – Ode – Kosajô
Abaderoco Koisô
Omo – Ode – Kosajô
QUALIDADES
AKUERAN:
Velho, come carne crua, culto realizado na madrugada. Tem fundamento com Oxumarè e Osónyín. Muitas de suas comidas são oferecidas cruas. Ele é o dono da fartura, ele mora nas profundezas das matas. Veste-se de azul claro e tiras vermelhas, suas contas são azul claro.
Seus bichos são: papagaio e arara, tira-se as penas e solta-se o bicho.
DANADANA:
Ele o Orixá que entra na mata da morte Velho, irmão de Ògún, tem fundamento com Exu, Osónyín, Oxumarè, Oyá e Obaluaê/Omolú.
É e sai sem temer EGUN e a própria morte.
Veste azul claro.
OTIN:
Conhecido como Babá Otin – Oxóssi menino, capanga de coelho, veste azul claro e o vermelho, contas azuis e chapéu de plumas brancas. Usa uma lança. Guerreiro é muito parecido com o irmão Ogún vive na companhia dele, caçando e lutando, é muito manhoso e não tem caráter fácil, muito valente, estando sempre pronto a sacar sua arma quando provocado. Não leva desaforo e castiga seus filhos quando desobedecido. Tem que se dar comida a Ogún.
ODEMIRA:
Acompanha Yemanjá, cultuado apenas no Axé Opo Afonjá.
OKOLO:
Velho, é Ossaiyn que traz esta qualidade no barracão.
ORIEJE:
Veste verde, é assentado na floresta.
OSONGBO:
Vem ao barracão com uma flauta de osso, cultua egungun.
ORUMINA:
É do mato, aprecia animais selvagens.
GENDEPE:
É do mato, violento.
ONIPABO:
Violento, acompanha Ogún, veste-se de azul, verde e vermelho.
ODOOKE:
Vive nos montes, Oxum do lado, come bode castrado.
ÀROLÉ:
Deus da caça, veste-se de peles de animais, usa polvari, come carne crua, usa duas capangas, debaixo do assentamento tem uma estrela. É invocado no padê de Exu.
É o verdadeiro rei de Ketu, as pessoas dele são muito antipáticas, jovem e romântico, gosta de namorar, vive mirando-se nas águas, apreciando sua beleza. Come com Ogún e Oxum, aprecia carne de veado e é ágil na arte de caçar.
ODE OSE EWE OU YBO:
É o senhor da floresta, ligado as folhas e as Osónyín, com quem vive nas matas. Veste azul claro e usa capacete quase tampando o seu rosto.
IGBO:
Velho, associado a Osónyín. Cultuado em Lobu. Mania de perfeição
YBUALAMO:
É velho e caçador. Come nas águas mais profundas. Conta um mito que Ybualamo é o verdadeiro pai de Logun-Edé. Apaixonado por Osún e vendo-a no fundo do rio, ele atirou-se nas águas mais profunda em busca de seu amor. Sua vestimenta é azul-celeste celeste, como suas contas. Come com Omolú Azoani, usa um capacete feito de palha da costa e um saiote de palha.
INLÉ OU ERINLÈ:
É o filho querido de Oxaguian e Yemanjá. Veste-se de branco em homenagem a seu pai. Usa chapéu com palmas brancas e azuis claro. É tão amado que Oxaguian usa em suas contas uma azul claro de seu filho. Come com seu pai e sua mãe (todos os bichos) e tem fundamento com Ogún Já.
KOIFÉ:
Não se faz no Brasil e na África, pois, muitos de seus fundamentos estão extintos.
Seus eleitos ficam um ano recolhidos, tomando todos os dias o banho das folhas. Veste vermelho, leva na mão uma espada e uma lança. Come com Osónyín e vive muito escondido dentro das matas, sozinho. Suas contas são azuis clara, usa capangas e braceletes. Usa um capacete que lhe cobre todo o rosto.
Assenta-se Koifé e faz-se Ybo, Ynlé ou Osún Karé; trinta dias após, faz-se toda a matança.
ODÉ KARE:
São ligados as águas e a Osún, porém os dois não se dão bem, pois, exercem as mesmas forças e funções. Come com Osún e Oxalá. Usa azul e um Banté dourado. Gosta de pentear-se, de perfume e de acarajé. Bom caçador, mora sempre perto das fontes.
ODÉ WAW:
Vem da origem dos Orixás caçadores. Veste-se de azul e branco, usa arco e flecha e os chifres do touro selvagem. Come com Oxalá e Xangô, pois, dizem que ele fez sua morada debaixo da gameleira. Está extinto, assenta-se ele e faz-se Ayrá ou Osún Karé.
ODÉ WALÈ:
É velho e usa contas azuis escuro. É considerado como rei na África, pois, seu culto é ligado diretamente à pantera, é muito severo, austero, solteirão e não gosta das mulheres, pois, as acha chatas, falam demais, são vaidosas e fracas. Come com Exu e Ogún.
LENDA
Conta-se que um grande caçador entrou na mata com seu filho Logun-Edé, ensinando-lhe a arte de caçar e manejar o arco e a flecha, após inúmeras caçadas, Logun sentou-se embaixo de uma árvore para descansar. Nessa árvore pousou um pássaro e Oxóssi preparou sua arma e atirou.
Acertou em cheio pássaro e, também, uma colmeia de abelhas. Elas foram cair justamente sobre a cabeça de Logun-Edé, que sem ter como se defender foi picado.
Oxóssi vendo o desespero do filho, correu a acudi-lo, sendo mordido várias vezes.
Conseguindo fugir, deitou seu filho em folhas frescas e, sem saber o que fazer, pôs-se a chorar. Eis que o Orixá Omolú vendo aquilo, parou e apiedou-se do estado de Logun-Edé, pois, a criança estava morrendo. Omolú tirou de sua capanga água de cana e gengibre, pilou e aplicou sobre os ferimentos, aliviando as dores. Após isto, fez o mesmo com Oxóssi, curando-o completamente.
Oxóssi então disse-lhe: Senhor dos aflitos, ponho o meu reino a seus pés e toda a minha caça que daqui por diante eu consegui, comeremos juntos. Omolú agradeceu e seguiu seu caminho. Então Oxóssi jurou que nunca mais comeria o mel, pois, o mel o faria lembrar todo o sofrimento seu e de seu filho. Por isso Oxóssi não leva mel e Logun-Edé é levado com açúcar mascavo e gengibre.
Toda pessoa de Logun tem que assentar Azoani. Tem que ter um pedaço de colméia para quando Logun chegar, depois enrola-se num morim e joga-se no rio. Também é proibido aos filhos de Logun comerem palmito, fígado de boi e caças.
COR:
Azul claro, verde, branco (às vezes).
COMIDA:
Ewa (feijão fradinho torrado) dentro de um oberó (panela de barro – alguidar), axoxó
(Milho vermelho com fatias de coco) e frutas variadas.
DIA DA SEMANA:
Quinta-feira.
DATA:
Corpus Christi (BA),
23 de abril (SP),
20 de janeiro (RJ).
FRUTAS:
Coco, goiaba, manga rosa, pitanga, jabuticaba, espiga de milho, graviola, mamão e limão.
FOLHAS:
Jaborandi Bredo de santo Antônio Capim cabeludo
São gonçalinho Erva curraleira Lágrimas de N. Sra.
Espinho cheiroso Groselha (folhas) Dandá da Costa
Alecrim do campo Pitanga Aroeira
Maminha de vaca Rabo de tatu Carrapicho
Abre caminho Patchulim (folhas) Caiçara
Alfavaca Língua de vaca Nenúfar/Golfo
Saião Folha do fogo Oripepe
Ingá Capeba Peregun
Acácia jurema Jarrinha Alecrim caboclo
BEBIDAS:
Água de coco, aluá, água de coco com açúcar mascavo, água com açúcar mascavo e Melaço.
ILEKÉ:
Nas mesmas cores.
METAL:
Bronze, metal amarelo, estanho (às vezes).
PARTE DO CORPO:
Antebraço, braço, cabelo do corpo e pulmão.
SÍMBOLOS:
Ofá, Ode Mata, Irukèrè, Oge (2), Apo (capanga).
SACERDOTE:
Odesi
CARGOS:
Qualquer, inclusive Ojé.
SAUDAÇÃO: Oke Aro!
Oxóssi, rei de Ketu, meu pai e pai de mestre Caribé, de Genaro de Carvalho e de Camafeu de Oxóssi, é São Jorge matando o dragão. Deus da caça, das úmidas florestas, com o ofá (arco e flecha), abate os javalis, as feras, é o invencível caçador. Rei Oxóssi, senhor do Ketu, rodeado de animais, usa capanga e chapéu de couro. Carne de porco, eis a sua comida preferida. Gosta também de bode e galo, mas não tolera feijão branco.
Come ainda ojojó, milho cozido com pedaços de coco. Dança com ofá e Erû-kerê feito com rabo de boi. Sua palavra de saudação é Okê. Existem várias qualidades de Oxóssi: Otin, Inlé e Ibualama. Orixá poderoso, encantado do maior respeito, suas festas são de grande beleza e opulência. Uma delas, a das Quartinhas de Oxóssi, no candomblé do Gantois, onde reina a veneranda Mãe Menininha, é inesquecível espetáculo.
Ibualama ou Inlé é uma qualidade de Oxóssi, marido de Oxum. Como os demais Oxóssi é caçador, rei de Ketu, usa ofá (arco e flecha) e chapéu de couro. Come tudo que é caça e seu dia é quinta-feira.
Um Oxóssi azul, Otin! Usa capanga e lança. Vive no mato a caçar. Come toda espécie de caça mas gosta muito de búfalo.
ARQUÉTIPO
O arquétipo de Oxóssi é o das pessoas espertas, rápidas, sempre alerta e em movimento. São pessoas cheias de iniciativa e sempre em vias de novas descobertas ou de novas atividades. Têm o senso da responsabilidade e dos cuidados para com a família. São generosas, hospitaleiras e amigas da ordem, mas gostam muito de mudar de residência e achar novos meios de existência em detrimento, algumas vezes, de uma vida doméstica harmoniosa e calma.
ESSABAS DE OXOSSI:
Folha de Irôko
Canela de macaco
Taioba
Rama-de-leite
Erva-tostão
Cipó-chumbo
Aroeira branca
Peregun
Erva pombinho (quebra-pedra)
Pega-pinto
Alecrim do campo
Bredo sem espinho – Teté
Alfavaquinha – Orim-rim
Folha da costa – Odún-dun
Jarrinha – Jacomijé
Dandá do brejo – Irekê-omin
Espada de Ogun – Junçá
Folha de loko – Iróko
Folha de dendezeiro – Mariwô
Capim cabeludo – Irum-perlêmin
Akoko
Cana-fita – Fitiba
Parietária – Monan
QUALIDADES DE ODÉ:
1. Orè ou Orèlúéré
2. Inlé ou Erinlè, ou ainda age
3. Ibùalámo
4. Fayemi
5. Ondun
6. Asunara
7. Apala
8. Agbandada
9. Owala
10. Kusi
11. Ibuanun
12. Olumeye
13. Akanbi
14. Alapade
15. Mutalambo
ODE
ALFAVACA; ABRE CAMINHO; ACÁCIA; FUREMA; ALFAVAQUINHA;
ALFAZEMA DE CABOCLO; ALECRIM DO CAMPO; ALECRIM; ARASSA DE
COROA; ARASSA DO CAMPO; BREDO SEM ESPINHO; CARQUEJA; CANA
FITA; CAIÇARA; CABELO DE MILHO; CAPEBA; CIPÓ CABOCLO; CAPIM
LIMÃO; CIPÓ CRAVO; CARRAPICHO; ERVA CURRALEIRA; COQUEIRO DE
IRI; ERVA DE PASSARINHO; GOIABEIRA; GROSELHA; ARRUDA MIÚDA;
GUACO; GUINÉ; HISSOPO; INGAZEIRO; MALVA DO CAMPO; JACATIRÃO;
LÍNGUA DE VACA; MALVARISCO; PITANGATUBA; PARIPAROBA;
NICURIZEIRO; PEREGUN; PITANGUEIRA; GUAXIMA ROSA; JASMIM
MANGA; JURUBEBA; MILHO; SAIÃO; SÃO GONÇALINHO; MURICI; FOLHA
DE BICHO; LÁGRIMA DE NOSSA SENHORA; ALECRIM DO CAMPO;ARAÇA.
OXOSSI
Locais de maior vibração dos orixás mata fechada
As cores e flores que são regidas pelos orixás:
Vermelha (Palmas)
As bebidas que são regidas pelos orixás:
Vinho Moscatel
Frutos e Frutas
Todas as frutas e frutos.
Algumas das comidas mais comuns oferecidas aos Orixás:
Canjiquinha de milho vermelho, com pedaços pequenos de coco regado Com mel.
Mencionarei aqui as ervas mais conhecidas no Rio de Janeiro:
Jurema, Alfavaca, Jureminha, Pelegum verde, Cana de Brejo, Caiçara, Eucalipto.
Os Orixás normalmente trazem em seus filhos suas características físicas e de caráter.
Assim podemos dizer que os filhos de Oxóssi:
São pessoas leves, inquietas, interessam-se por tudo, pouco perseverantes, instáveis em suas afeições, facilmente sugestionados.
Os Orixás têm suas preferências também quanto aos metais. O ferro.
LENDA DE OXOSSI:
Oxóssi é irmão de Ogun. Ogun resolveu ensinar a arte de caçar à Ibô, como era conhecido Oxóssi.
Oxalá precisou da pena de uma determinada ave e recomendou os serviços de Ogun. Ogun não conseguiu e indicou o nome de Ibô para assumir o serviço, dizendo à Oxalá que ele era o melhor caçador do mundo. Assim Ibô seguiu viagem, foi para a floresta e com apenas uma flecha conseguiu matar a ave e retirar a pena que Oxalá precisava. Só que na saída da floresta foi atacado por vários animais ferozes, conseguindo escapar com vida, carregando a pena.
Andou vários dias se arrastando pelo chão. Conseguindo chegar ao reino de Oxalá não atravessou os portões por estar quase morto. Ogun o encontrou e o levou até Oxalá.
Desconsertado Ibô desculpou-se com Oxalá pelo atraso, porém, oxalá o saudou dando a ele um novo nome: OXOSSI – Senhor da Caça.
LENDA DE ODÉ
Na cidade de Ifé, realizavam-se festividades e rituais por ocasião das colheitas. Os sacerdotes da aldeia, fugindo aos seus costumes, não realizavam as oferendas obrigatórias para três das maiores bruxas conhecidas: as Iyami Oxorongás. Esse ato imperdoável precisava de uma boa punição. Foi assim que elas enviaram um enorme pássaro para assombrar aquela aldeia.
A ave ficou pousada no telhado do palácio, de onde podia avistar toda a cidade.
Um clima de medo e mau agouro espalhou-se entre os moradores, que não sabiam o que fazer para acabar com aquele terrível monstro.
Oferendas foram realizadas para as Oxorongás, mas sem resultado. Era tarde demais para isso.
Foi então que alguns caçadores se apresentaram para matar o pássaro das bruxas, mas foram todos derrotados. O último caçador possuía apenas uma flecha, e era a última esperança de livrar a aldeia da morte. Esse caçador era Odé.
Sua mãe, que estava longe daquele lugar, teve um mau presságio com relação a ele.
Consultando um babalawô, teve a confirmação do que já sabia: seu filho corria grande perigo.
Foram necessárias muitas oferendas para que a missão de Odé fosse executada com perfeição e, graças a isso, Odé pôde matar o pássaro com sua única flecha, livrando sua aldeia da aniquilação. Desde então vem sendo venerado por esse povo

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