sábado, 27 de fevereiro de 2016

ODOYA



ODOYA


Esta Deusa está ligada à criação, é considerada a Grande Mãe.
Sendo uma das ninfas das águas salgadas tem sua representação nos mares e oceanos, é a responsável pela vida dos animais do meio aquático. A Iemanjá tratada neste trabalho é filha de Oloôkun (Senhor dos Oceanos).
Ela e Oxalá tiveram uma união, da qual muitos Orixás foram originados.
Suas danças representam as ondas do mar.
PERSONALIDADE: Francos, intuitivos, voluntariosos, decididos, ciumentos, custam muito a perdoar uma ofensa, são amigos até a morte, vaidade pouco acentuada, sinceros, teimosos, valentes, passam grande parte do seu tempo pensando.
PAÓ: Batidas de palmas imitando o som das ondas do mar, seguindo-se as 3 de reverência e o adobale.
FILIAÇÃO: Oloôkun
SAUDAÇÂO: “Odoyá! Odô Siaba!”.
DIA: Sábado.
COR: Azul claro, branco, pérola e transparente.
METAL: Metais brancos.
QUALIDADES:
Asaba
Ogunté
Yemowo
Ranara
Olossa
Akurá ou Konlá
Malebô
Asesu
QUALIDADES DE YEMONJÉ:
1.Yemanjá Ogunté (esposa de Ogum Alagbedé)
2.Yemanjá Saba (fiadeira de algodão, foi esposa de Orunmilá)
3.Yemanjá Sesu/Susure (voluntariosa e respeitável, mensageira de olokun)
4.Yemanjá Tuman/Aynu/Iewa
5.Yemanjá Ataramogba/Iyáku (vive na espuma da ressaca da maré)
6.Iya Masemale/Iamasse (mãe de Xangô)
7. Awoyó/Iemowo (a mais velha de todas, esposa de Oxalá)
Iemanjá, são todas as águas salgadas e areias do mar.
É considerada o princípio de tudo, juntamente com a terra, Oduduwa.
Iemanjá é o mar que alimenta, que umidifica as terras, que energiza a terra, e
Também o maior cemitério do mundo. Representa ainda as profundezas do inconsciente, o movimento rítmico, todas as coisas cíclicas, tudo que pode se repetir infinitamente.
A força contida, o equilíbrio.
Iemanjá uniu-se a Oxalá, a criação, e com ele teve os filhos Ogum, Exu e Oxóssi e Xangô.
Como seus filhos se afastaram dela, Iemanjá foi aos poucos se sentindo mais e mais sozinha e resolveu correr o mundo, até chegar a Okerê, onde foi adorada por sua beleza, inteligência e meiguice.
Lá, o rei se apaixonou por ela, desejando que se tornasse sua mulher. Iemanjá então fugiu, mas o Alafin colocou seus exércitos para persegui-la.
Durante sua fuga, foi encurralada por Oke (as montanhas) e caiu, cortando seus enormes seios, de onde nasceram os rios. Assim, ela é também a mãe de Oxum, Obá e Iansã (em alguns mitos).
Conta-se que a beleza de Iemanjá é tamanha que seu filho Xangô não resistiu a ela e passou a persegui-la, com o desejo incestuoso de possuí-la.
Na fuga, Iemanjá cai e corta os seios, dando origem às águas do mundo e aos Ibejis, filhos de Xangô com Iemanjá.
Outro mito ainda, narra a sedução em sentido contrário.
É Iemanjá quem persegue seu filho Aganju (a terra firme) e este é quem foge.
Representando o inconsciente, Iemanjá é considerada também a "dona das cabeças", no sentido de ser ela quem dá o equilíbrio necessário aos indivíduos para lidar com suas emoções e desejos inconscientes.
Cor: azul claro e verde, nos tons do mar.
Símbolo: Abebê (espelho, símbolo das águas em geral)
Dia da Semana: Sábado
Número: 10
Comida: arroz com mel
Saudação: Odô Iyá!
IEMANJÁ (Iyá: "mãe"; omo: "filho"; eja: "peixe").
A majestade dos mares, senhora dos oceanos, sereia sagrada, Iemanjá é a rainha das águas salgadas, considerada como mãe da maioria dos orixás, regente absoluta dos lares, protetora da família.
Chamada também de deusa das pérolas, é aquela que apara a cabeça dos bebês no momento de nascimento.
Essa força da natureza também tem papel muito importante em nossas vidas, pois é ela reger nossos lares, nossas casas.
É ela que dá o sentido da família às pessoas que vivem debaixo de um mesmo teto.
Ela é a geradora do sentimento de amor ao seu ente querido, que vai dar sentido e personalidade ao grupo formado por pai, mãe e filhos tornando-os coesos.
Rege as uniões, os aniversários, as festas de casamento, todas as comemorações familiares.
É o sentido da união por laços consanguíneos ou não.
Numa Casa de Santo, Iemanjá atua dando sentido ao grupo, à comunidade ali reunida e transformando essa convivência num ato familiar; criando raízes e dependência; proporcionando sentimento de irmão para irmão em pessoas que a bem pouco tempo não se conheciam; proporcionando também o sentimento de pai para filho ou de mãe para filho e vice-versa, nos casos de relacionamento dos Babalorixás (Pai de Santo) ou Ialorixás (Mãe de Santo) com os Omorixás (Filhos de Santo).
A necessidade de saber se aquele que amamos estão bem, a dor pela preocupação, é uma regência de Iemanjá, que não vai deixar morrer dentro de nós o sentido de amor ao próximo, principalmente em se tratando de um filho, filha, pai, mãe, outro parente ou amigo muito querido.
É a preocupação e o desejo de ver aquele que amamos a salvo, sem problemas, é a manutenção da harmonia do lar.
É ela que proporcionará boa pesca nos mares, regendo os seres aquáticos e provendo o alimento vindo do seu reino.
É ela quem controla as marés, é a praia em ressaca, é a onda do mar, é o maremoto.
Protege a vida marinha.
Filha de Olokum e mãe da maioria dos orixás. Sua cor é branca, associada ao orixá Oxalá; juntos teriam feito a criação do mundo.
É proveniente de uma nação chamada Egbá, na Nigéria, onde existe um rio com o mesmo nome do orixá.
Exu, seu filho, se encantou por sua beleza e tomou-a à força, tentando violentá-la.
Uma grande luta se deu, e bravamente Iemanjá resistiu à violência do filho que, na luta, dilacerou os seios da mãe.
Enlouquecido e arrependido pelo que fez, Exu "caiu no mundo" desaparecendo no horizonte.
Caída ao chão, Iemanjá entre a dor, a vergonha, a tristeza e a pena que teve pela atitude do filho, pediu socorro ao pai Olokum e ao criador Olorum.
E, dos seus seios dilacerados, a água, salgada como a lágrima, foi saindo dando origem aos mares.
Exu, pela atitude má, foi banido para sempre da mesa dos orixás, tendo como incumbência eterna ser o guardião, não podendo juntar-se aos outros na corte.
YEMONJÁ
É uma belíssima ninfa negra de grandes e belos seios desnudos e volumosos, aparece
sempre com uma vestimenta da cintura para baixo, nas cores azul e branca, com um adorno em forma de coroa, chamado Akoro, mas conhecido como Adê, na cor prateada, tendo nos braços braceletes de prata e idés, em suas mãos um leque de prata em forma de peixe, chamado de Abebè e uma espada chamada de Kupanga Omyi Benbe ou Lidá, demonstrando assim as riquezas encontradas nas águas profundas do mar.
Divindade das águas salgadas.
QUALIDADES
YEMUO
É a primeira, a mais velha e esposa de Xangô. Veste branco e cristal
YIAMACÈ ou YIAMACI-MALÉ
É a segunda, mãe de xangô e Oxumaré. Esposa de Orannian e muito festejada durante as festas consagradas a seu filho Xangô. Suas contas são brancas leitosas, rajadas de vermelho e azul.
YINAÉ ou MALELE
É a terceira, aquela que os filhos sempre serão peixes, também conhecida como Maribó, mora nas águas mais profundas, é a sereia, ligada a reprodução dos peixes, vem sempre a beira mar apanhar suas oferendas. Ligada a Oxalá e a Exú.
OGUNTÉ
É a quarta, esposa de Ogum Alakibebé, mãe de Ogum Akoro. Ogunté quer dizer aquela que contém Ogum. Vive perto das praias, no encontro das águas com ás pedras. Traz na cintura um facão e todas as ferramentas que Ogum usa, penduradas em suas vestes. Sua maior quizila é a pata.
Come carneiro e todos os bichos machos, castrado na hora do sacrifício. Come com seu filho Ogum nos campos e caminhos. Veste azul marinho e branco cristal ou verde e branco (nas casas de jeje não come carneiro).
OLOSSÁ
É a quinta. Come com Osún e Nanã. Veste verde claro e suas contas são branco cristal.
Come carneiro castrado na hora do sacrifício (nas casas de jeje não se copa carneiro).
ASAABÁ ou SOBÁ
É a sexta. É velha e manca da perna esquerda, devido uma luta com Exú. Muito rabugenta e traiçoeira, fala de costas, fia as roupas de Oxalá e comanda ás camadas profundas do mar.
Foi casada com Orunmilá IFÁ e usa uma corrente de prata no tornozelo, come pata e tem pavor de carneiro, come junto com Omolú, Osún Karé e Oxalá.
YIASESSU ou SESSU
É a sétima. É a mensageira de Olóòkun, o deus do mar. Vive nas águas sujas do mar e é muito esquecida e lenta. Come com Obaluwàiyé e Ogum. Veste verde água e suas contas branco cristal. Come pata e carneiro castrado na hora do sacrifício (na nação jeje não come carneiro).
AKURÀ
É a oitava. Vive nas espumas do mar, aparece vestida com lodo do mar e coberta de algas marinhas. Muito rica e pouco vaidosa. Adora carneiro, come com Nanã, veste o verde água e contas iguais.
AYIO
É a nona. Muito velha e veste sete anáguas para proteger-se. Vive no mar e descansa na lagoa. Come com Osún e Nanã.
SUAS FOLHAS
Erva prata, macassá, capueraba branca e azul, umbaúba, oxibata, altéia, arassá da praia, colônia, condessa, graviola, erva de santa luzia, mãe boa, lágrima de Nossa senhora, pata de vaca e a principal que é o papo de peru.
Iemanjá, cujo nome deriva de Yèyé omo ejá ("Mãe cujos filhos são peixes"), é o orixá dos Egbá, uma nação iorubá estabelecida outrora na região entre Ifé e Ibadan, onde existe ainda o rio Yemonjá.
As guerras entre nações iorubás levaram os Egbá a emigrar na direção oeste, para Abeokutá, no início do século XIX. Evidentemente, não lhes foi possível levar o rio, mas, em contrapartida, transportaram consigo os objetos sagrados, suportes do àse da divindade, e o rio Ògùn, que atravessa a região, tornou-se, a partir de então, a nova morada de Yemanjá.
Este rio Ògùn não deve, entretanto, ser confundido com Ògún, o deus do ferro e dos ferreiros, contrariamente à opinião de numerosos que escreveram sobre o assunto no fim do século passado.
Não nos deteremos nas extravagantes hipóteses do Padre Baudin, retomadas com entusiasmo pelo Tenente-Coronel Ellis e outros autores.
Darei, porém, em notas um resumo destes textos.
O principal templo de Iemanjá está localizado em Ibará, um bairro de Abeukutá.
Os fiéis desta divindade vão todos os anos buscar a água sagrada para lavar os axés, não no rio Ògùn, mas numa fonte de um dos seus afluentes, o rio Lakaxa.
Essa água é recolhida em jarras, transportada numa procissão seguida por pessoas que carregam esculturas de madeira (ère) e um conjunto de tambores.
O cortejo na volta, vai saudar as pessoas importantes do bairro, começando por Olúbàrà, o rei de Ibará.
Iemanjá seria filha de Olóòkun, deus (em Benin) ou deusa (em Ifé) do mar. Numa história de Ifá, ela aparece "casada pela primeira vez com Orunmilá, senhor das adivinhações, depois com Olofin, rei de Ifé...Iemanjá, cansada de sua permanência em Ifé, foge mais tarde em direção ao Oeste. Outrora, Olóòkun lhe havia dado, por medida de precaução, uma garrafa contendo um preparado, pois "não se sabe jamais o que pode acontecer amanhã", com a recomendação de quebrá-la no chão em caso de extremo perigo.
E assim, Iemanjá foi instalar-se no "Entardecer-da-Terra", o Oeste. Olofin-Odùduà, rei
De Ifé, lançou seu exército à procura de sua mulher. Cercada, Iemanjá, em vez de se deixar prender e ser conduzida de volta a Ifé, quebrou a garrafa, segundo as instruções recebidas. Um rio criou-se na mesma hora, levando-a para Okun, o oceano, lugar de residência de Olóòkun (Olokum).
Iemanjá tem diversos nomes, relativos, como no caso de Oxum, aos diferentes lugares profundos (ibù) do rio.
Ela é representada nas imagens com o aspecto de uma matrona, de seios volumosos, símbolo de maternidade fecunda e nutritiva. Esta particularidade de possuir seios mais que majestosos – ou somente um deles, segundo outra lenda - foi origem de desentendimentos com seu marido, embora ela já o houvesse honestamente prevenido antes do casamento que não toleraria a mínima alusão desagradável ou irônica a esse respeito.
Tudo ia muito bem e o casal vivia feliz. Uma noite, porém, o marido havia se embriagado com vinho de palma e, não mais podendo controlar as suas palavras, fez comentários sobre seu seio volumoso.
Tomada de cólera, Iemanjá bateu com o pé no chão e transformou-se num rio a fim de voltar para Olóòdun, como na lenda precedente.
Iemanjá no Novo Mundo
Iemanjá é uma divindade muito popular no Brasil e em Cuba. Seu axé é assentado sobre pedras marinhas e conchas, guardadas numa porcelana azul. O sábado é o dia da semana que lhe é consagrado, juntamente com outras divindades femininas. Seus adeptos usam colares de contas de vidro transparentes e vestem-se, de preferência, de azul-claro. Fazem-se oferendas de carneiro, pato e pratos preparados à base de milho branco, azeite, sal e cebola.
Diz-se na Bahia que há sete Iemanjás:
Iemowô, que na África é a mulher de Oxalá;
Iamassê, mãe de Xangô;
Euá (Yewa), rio que na África corre paralelo ao rio Ògùn e que frequentemente é confundido com Iemanjá em certas lendas;
Olossá, a lagoa africana na qual deságuam os rios.
Iemanjá Ogunté, casada com Ogum Alagbedé.
Iemanjá Assabá, ela é manca e está sempre fiando algodão.
Iemanjá Assessu, muito voluntariosa e respeitável.
Em Cuba, Lydia Cabrera dá sete nomes igualmente, especificando bem que apenas uma Iemanjá existe, à qual se chega por sete caminhos. Seu nome indica o lugar onde ela se encontra.
ARQUÉTIPO
"As filhas de Iemanjá são voluntariosas, fortes, rigorosas, protetoras, altivas e, algumas vezes, impetuosas e arrogantes; têm o sentido da hierarquia, fazem-se respeitar e são justas, mas formais; põem à prova as amizades que lhes são devotadas, custam muito a perdoar uma ofensa e, se a perdoam, não a esquecem jamais.
Preocupam-se com os outros, são maternais e sérias. Sem possuírem a vaidade de Oxum, gostam do luxo, das fazendas azuis e vistosas, das joias caras.
Elas têm tendência à vida suntuosa mesmo se as possibilidades do cotidiano não lhes permitem um tal fausto".
ESSABAS DE IEMONJÁ:
Oriri
Manjericão
Rama de leite - Obô
Macaçá
Folha de colônia
Folha da costa – Odun-dun
Pata de vaca (beira de rio)
Umbaúba
Erva de São João (mestrato)
Bredo sem espinho – Teté
Alfavaquinha – Orim-rim
Malva Branca – Efin
Golfo-branco – Omin-ojú
Jarrinha – Jacomijé
Folha de bicho – Ibin
Capeba – Já
Beti-cheiroso – Obayá
Folha de loko – Iróko
Folha de neve branca, cana-do-brejo – Tinin
Golfo de baronesa – Ereximominpala
Canela de macaco – Teterégun
Parietária – Monam
Cajá – Jamin
YEMOJÁ
AGUAPÉ; ÁGUA DE LEVANTE; ALFAVAQUINHA; ALTÉIA; UNHA DE VACA;
UMBAÚBA; SALSA DA PRAIA; PATA DE VACA; PAPO DE PERU; MUSGO
MARINHO; MARICOTINHA; JASMIM; ERVA DE SANTA LUZIA; DANDÁ DO
BREJO; CONDESSA; CAMÉLIA; ARASSÁ DA PRAIA; BREDO SEM
ESPINHO; CANA DO BREJO; CANELA DE MACACO; CAPEBA; COLONIA;
ERVA PRATA; FOLHA DA COSTA; FOLHA DE BICHO; GRAVIOLA;
JARRINHA; LÁGRIMA DE NOSSA SENHORA; MACAÇA; MÃE BOA; MALVA
BRANCA; PARIETÁRIA; RAMA DE LEITE; TAIOBA BRANCA; OXIBATA;
ERVA SÃO JOÃO
YEMANJA
Locais de maior vibração dos orixás praias
As cores e flores que são regidas pelos orixás:
Branca (Palmas e Rosas)
As bebidas que são regidas pelos orixás:
Champanhe branca
Frutos e Frutas
Mamão.
Algumas das comidas mais comuns oferecidas aos Orixás:
Arroz cozido com fatias de coco regado com mel.
Mencionarei aqui as ervas mais conhecidas no Rio de Janeiro: Erva da Lua, Alfazema, Colônia, pétalas de rosas brancas.
Os Orixás normalmente trazem em seus filhos suas características físicas e de caráter.
Assim podemos dizer que os filhos de Odoyá:
São pessoas facilmente irritáveis, generosas até certo ponto, de tendência maternal e amantes da solidão.
Os Orixás têm suas preferências também quanto aos metais. A prata

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